segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Obrigada doadora.

Muita gente ainda estranha quando você diz que seu filho vem de um óvulo de uma outra pessoa. Eu mesma estranhei por muito tempo quando me disseram que só poderia ter filhos através da ovodoação. Como assim? Terei um filho de uma outra mulher? Estarei traindo meu marido?  Ou meu marido estará me traindo comigo mesma? Muito louco esse mundo de hoje! Quando falo sobre ovodoação com as outras pessoas a primeira reação é: Ah! Entao ele não é seu filho? Ou Ah! Então ele é filho de outra mulher? NÃO! ELE É MEU FILHO! (as pessoas falam muito sem pensar antes!) Como não seria meu filho? Eu gerei ele! Eu nutri e dei todos os elementos necessários para que ele se desenvolvesse, eu senti ele se mexer dentro de mim, eu amamentei ele e principalmente: EU DEI AMOR! E EU FAÇO MEU PAPEL DE MÃE!
Antes que você me pergunte se eu saio falando para todo mundo que meu filho veio de um processo de Inseminação Artificial com Ovodoação eu te respondo que não.  Mas sim, hoje em dia eu me sinto muito mais a vontade para falar sobre isso. Antes, quando ia fazer um exame médico e precisava dizer a data da última menstruação, eu tinha vergonha de dizer que não menstruava mais. Ou dizia que era dia 1 de abril (rsrs) ou chorava e acabava dizendo a verdade. O fato é ( eu achava) que as pessoas me olhavam meio estranho quando eu dizia isso. A segunda pergunta era: mas qual a sua idade? Tão jovem não é? Hoje quando não estou com saco, e acho que a informação não é tão importante, eu continuo dizendo 1 de abril! Pelo menos só está atrasado no máximo 11 meses e não 7 anos!  Mas na maioria das vezes eu digo: não menstruo mais! Como geralmente meu pequeno está comigo vem a pergunta: mas como engravidou? Por ovodoação! Ponto final!
Bom já escrevi um monte de coisa e ainda não falei o que queria. O post de hoje é para falar desta relação doadora e receptora. Sou extremamente grata pela minha doadora! Sem ela não poderia ter realizado este sonho da maternidade. MUITO OBRIGADA MESMO! Agora repare que escrevi que minha gratidão é imensa mas não eterna. Poderia ter escrito que sou eternamente grata a ela (e realmente sou).  Se você, leitora, é uma doadora fique sabendo que, através deste gesto tão maravilhoso,  fez com que o meu maior desejo se realizasse. Geralmente doadoras de óvulos também estão fazendo tratamento para engravidar e entendem esse desejo e a frustração. É realmente incrível você poder contar com a generosidade dos outros. Mas o que quero colocar aqui é que esta relação acabou no momento da minha gravidez. A partir deste momento sou eu quem toco tudo! Pode parecer que sou fria ou ingrata, mas não é esta impressão que quero deixar. Quero colocar para vocês é que a doadora não fica participando da minha vida (em forma de pensamento).  Obrigada e ponto final.  
Por que disso tudo? Passou pela minha cabeça que eu iria olhar para meu filho e iria ver traços da minha doadora. Quais traços se não tenho a menor idéia de como ela é? Meu filho se parece com meu marido! Não tem nada de parecido comigo. Nossa! Quantas crianças são a cara do pai ou não se parecem com nenhum dos dois? Sim! Tem muitos que são uma mistura da mãe e do pai ou são a cara da mãe, mas tem os outros casos também. Engraçado que as pessoas me pedem desculpas e falam que ele é a cara do pai. Eu fico tão feliz!!!
Já contei em outro post que cheguei a tentar com óvulos das minhas irmãs. Pois é... Hoje acho que foi melhor não ter dado certo. Acho que seria estranho minha irmã vendo eu lhe dar com meu filho. Cada um tem sua maneira de criar seus filhos e age como se a sua forma de criação fosse melhor que a dos outros. Fico pensando como seria num momento de divergência deste tipo, se haveria alguma discussão. Sempre conversamos sobre isso, mas uma coisa é falar, outra é a prática.  Hoje em dia sou uma defensora da total falta de conhecimento da doadora. Se quer alguém com suas características confie no seu médico. Sei lá... Acho que seria estranho para mim saber algo mais da minha doadora. Não tenho a menor vontade de ver foto de quando ela era criança ou como ela é hoje. Não me interessa saber qual a sua religião ou sua profissão. Não faz diferença! Qualquer tipo de conhecimento me faria procurar caracteristicas nele que seria dela (eu acho). Posso (e devo) estar errada! Mas acho que quanto menos coisa souber da doadora menor será meu vínculo com ela. Muitas clínicas oferecem um minicurrículo com fotos da doadora quando criança. Isso porque, neste caso, são doações compartilhadas. Ou seja, a receptora ajuda com parte ou total  dos custos do tratamento das duas. Neste caso, metade dos óvulos vai para a doadora e metade para a receptora.  Não recrimino esta prática, mas acho meio estranho ficar escolhendo quem vai me doar os ovulos.  Bom, eu falo isso hoje com meu filhote já nos braços, mas não pensei sempre assim.
Conversei muito sobre o tipo de características que achava que ele deveria procurar numa doadora. No meu caso, insisti que queria uma doação por doação. Sem troca de favores. No final das contas meu filho nasceu com muitas características do meu marido ( e nenhuma minha) mas com sangue A+. Eu e meu marido somos O+. Para aqueles que não tiveram aula de biologia, O é recessivo e, portanto, pais com tipo O só podem gerar filhos com tipo O. Putz! Que furo do médico! Talvez... Chorei, fiquei danada com ele, disse que ia processar... Mas meus sábios pais me alertaram. Não deixe que isso estrague este momento tão especial e bonito que é o nascimento do seu filho. Resolvi aproveitar o momento. O tempo passou e isso ficou pequeno e o amor por ele tão grande! Não importa! Não faz diferença! A, B, O, loiro, moreno, ruivo... Alí está o meu maior amor! E que amor!
Um dia passei em frente da clinica com meu filhote (na época com uns 3 a 4 meses) e resolvi entrar para falar com o médico. Comentei sobre o fator sanguíneo (não mais como uma reclamação, mas uma constatação e tentando entender porque não tinha tomado este “cuidado”) sua resposta foi objetiva e clara. Resolvemos dar preferência a qualidade dos óvulos, já que tinham sido muitas tentativas sem sucesso. O fato é que nunca me senti explorada lá. Não sei se foi uma falta de atenção, erro, sei lá... Não me importa, não quero saber! O que eu queria mesmo eu consegui! Engravidar e ser mãe! Estou muito feliz! A única coisa de diferente é que agora tenho certeza que irei contar para ele sobre a forma como ele chegou a este mundo. Se me preocupo com isso, não! Mas isso é assunto para outro post!!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Aceitando a idéia de ovodoação


Como bióloga, sempre estudei e achei lindo a genética! Talvez muito influenciada pela minha avó materna. Não porque ela me incentivou nos estudos, mas porque sempre fui muito parecida fisicamente com ela. Aliás, eu e minha irmã mais nova. Se pegarmos fotos da minha vó quando criança podemos dizer que somos nós! Sendo assim, eu sempre brinco com minha avó dizendo o quanto é bom saber que vou continuar linda quando ficar mais velha! Modesta eu? Talvez não! Mas o comentário é para elogiar ela mesmo!
Bom, com essa genética tão forte em minha vida, como aceitar ter um filho que não tenha a minha genética? Afinal nos perpetuamos no tempo través dela! Será? As pessoas são lembradas na história pelo que fizeram e não pelos seus cromossomos!
Difícil decisão! Então por que não ficar tudo em família? Será que minhas irmãs aceitariam me dar alguns óvulos delas? Assim eu ainda teria a chance de manter minha genética (ou algo próximo)! Esses meus dois amores não tiveram a menor dúvida em aceitar! Tivemos muitas conversas, conversas sérias, cartas na mesa, perguntas. Mas sempre na certeza que estariamos fazendo a coisa certa. Encontramos um médico que aceitasse a nossa proposta (na época não havia nenhuma recomendação do Conselho Federal de Medicina –vou falar sobre isso num outro post)  e fomos em frente!
Minha irmã mais nova começou as induções e para a surpresa dela não produziu muitos óvulos. Como ela ainda não tinha filhos, resolvemos guardá-los. Mais uma indução sem sucesso e nada! Depois dessa, ela resolveu tentar ter filhos. A menopausa precoce pode ser genética e na minha famíla sabemos de casos que confirmam isso! Apesar de todas já terem filhos! Para nossa alegria ela engravidou logo e teve uma linda menina!! Chegou a vez da minha irmã mais velha... A mesma coisa! Sem sucesso. Neste processo se passou 1 ano e meio e o suficiente para eu amadurecer a questão de receber um óvulo cuja genética era desconhecida.  Afinal o desejo de ter um filho e engravidar era muito grande!
Muitas conversas com o médico sobre as características que considerávamos importantes! Ele era um bom ouvinte! Meu biotipo é comum, então não seria difícil achar alguém com minhas características. Mas ainda assim era importante (pra mim) que achasse alguém parecida comigo!!
Primeira tentativa, segunda tentativa, terceira tentativa, quarta tentativa, quinta tentativa... Socorro!! Será que nunca dará certo para mim? Em todos os casos os embriões eram de “baixa qualidade”. Mas por que? Afinal as doadoras tinham “bons embriões” e engravidavam. Os resultados do meu marido mostravam que os espermatózóides estavam ok! Mesmo assim o médico recomendou um antibiótico e vitaminas para tomar um tempo antes da coleta. Não aguentava mais esse sofrimento todo! Afinal a vida meio que pára durante este processo!
Sexta tentativa: três embriões, dois “ruins” e um “mais ou menos”. Bom, vamos implantá-los então! Não vou criar expectativas. São 11 dias até o exame de sangue. Neste dia fui ao laboratório e coletei o sangue. Depois segui para o batizado da minha sobrinha. Neste dia comecei a sentir cheiros! Era algo mais forte! Isso é besteira! Não pense que vai dar positivo!
Segui para casa e de noite abri o resultado só por abrir. Já conhecia  aquele negativo. O que?  Hormônio Gonadotrófico Corionico (HCG) – 158 mUI/ml. Tem um número!!!!!!!!!!!!!! A partir daí fiquei chorando por um bom tempo. Meu marido veio me consolar e eu não conseguia explicar que o choro era de alegria, pois era um choro nervoso de quem não acreditava. Liguei para mãe, irmãs e a mesma coisa! Custaram a ententer que era alegria!!!! Tem um bebê dentro de mim!
Em conversas sobre medo de não gostar do filho ou rejeitá-lo com meu médico ele disse que no momento em que visse ele sair da minha barriga eu iria me apaixonr por ele. Não foi assim...
Minha primeira ultra foi com 5 semanas. É um momento tenso! A ultra serve para ver se o embrião se desenvolveu e se o coração começou a bater. Ou seja, se a gravidez foi adiante. Ai! Tomara que esteja tudo bem!
No momento que ligou o monitor da ultra eu percebi que estava grávida mesmo. Aquela imagem eu nunca tinha visto (e olha que eu só tinha visto o endométrio). De repente aparece uma cosinha, sem forma, com uma luzinha piscando rapidamente no meio. Era ele! Ohhhhhh! Me apaixonei (e chorei é claro!)!!! O médico ligou o som e ouvimos os batimentos (chchchuchchcuchchcu...) e o meu coração rapidamente acelerou também! Saí da ultra dizendo ao meu médico que não precisaria esperar o nescimento dele pra me apaixonar. Já tinha gamado!
Na segunda ultra ele já tinha forma de gente! Braços, pernas, tronco e cabeça! Meu filho!!! Me apaixonei ainda mais! A cada ultra me apaixonava mais (mesmo achando que isso não era possível).
Nasceu! O amor multiplicou várias vezes! Hoje ele está com 1 ano e meio e, não sei como, o amor continua aumentando! Não que eu amasse ele pouco antes, mas é que amor de mãe vai aumentanto mesmo!  
 
Ao infinito e além!
 

terça-feira, 18 de junho de 2013

O começo de tudo!


Em 2004 fui aprovada num concurso e, na admissão, tive que fazer uma bateria de exames. Aproveitando o bonde, minha médica pediu outros exames de rotina que não estavam listados. Fiz tudo e, como sempre, fui olhar o resultado na internet. Quem não quer saber se está tudo ok com você? Fui olhar o exame e já era tarde da noite. Para minha surpresa dois exames tinham dado alteração: FSH e LH! Não me lembro dos valores, mas me lembro de ter dado valores bem discrepantes. Se o valor máximo para o FSH era 20 o meu era 80! Logo busquei informações na internet. Resultado? Desespero total! Naquela época eu já estava deixando rolar uma possível gravidez. Na época eu tinha 27 anos.

Na internet encontrei informações sobre falência ovariana precoce ou menopausa precoce. As páginas diziam: mulheres que entram na menopausa precocemente não conseguem engravidar, pois não possuem mais óvulos. Como assim? Eu sempre quis ser mãe!! Isso não podia estar acontecendo comigo!!!! Minha angústia foi tanta que, já de noite, comecei a ligar para o consultório da minha médica para marcar uma consulta. Não dormi e liguei a madrugada inteira para lá, na inútil esperança de me atenderem! Logo no início da manhã recebi uma ligação da secretária da minha médica preocupada comigo, pois havia mais de 30 ligações minha! Fiquei com vergonha! Quem ia imaginar que eles tinha bina... Bom consulta marcada para de tarde, mas a manhã não me confortou. Acabei chamando minha mãe para conversar. Pensamento confuso e desesperado.

Na época namorava meu marido há 3 anos e, como disse, estava em nossos planos ter filhos. Me lembro que, logo no começo do nosso namoro, falamos sobre projetos e o dele era ter filhos nos próximos anos... O meu também, mas na época pensava mais a longo prazo, mas isso mudou em pouco tempo. Então! Meu pensamento era que então ele não ia mais querer ficar comigo, afinal não poderia ter filhos! Quem ia querer ficar com uma mulher que não pode ter filhos? Chorei, chorei, chorei, chorei... Fui à consulta. Minha médica disse para eu não me preocupar. O Exame deve estar errado! Refiz. Deu mais alto o FSH! Voltei na consulta e ela disse ter “estudado” meu caso! Ufa! Que alívio! Ela vai me trazer uma solução! Comecei a tomar cicloprimogyna e depois Clomid, junto com ultrasonografia seriada. Realmente Clomid é recomendado para “Tratamento da infertilidade" feminina decorrente de anovulação”, mas a bula de hoje não traz uma informação que achei importante na época que dizia sobre a relação entre FSH e LH, que não se aplicava ao meu caso. Mas vamos lá! Minha médica estudou meu caso! As ultras eram um desastre. Cada dia fazia com um e todos diziam a mesma coisa: você tem um ovário tão pequenininho! Não tem nenhum óvulo aqui! Você tem algum problema? Saia chorando sempre das ultras! Realmente tenho um problema!!! E minha médica não está resolvendo! Desisti dela e fui para outra. Vamos com calma! Disse a nova médica. Vamos investigar. Exames, exames e mais exames. E minha solução?

Resolvi ir na médica da minha irmã (minha atual médica). Ela viu meus exames e me examinou. Disse: é muito estranho! Seus exames sanguíneos indicam falência ovariana precoce, mas seu exame físico mostra outra coisa. Você apresenta uma secreção de quem está ovulando! Mas não vamos perder mais tempo! Vou te indicar para um médico especialista em reprodução humana. Já tinham se passado mais de 4 anos de muito estresse e tentativas! Fui no médico com meu marido e ele olhou os exames e disse: é, no seu caso, só com doação de óvulos mesmo. Como assim? Não tem outra forma? Com doação não quero! Não será meu filho! Fui embora chorando como sempre.

Mais um ano se passou e minha mãe me convenceu a ir num outro médico. Ele viu meus exames e conversamos muito, me explicou tudo e disse que uma das saídas era a ovodoação sim, mas que poderíamos tentar antes fazer uma indução em mim. Ele me conquistou!

Conclusão deste post! A incompetência médica é fogo! Estive cercada de médicos que diziam estudar meu caso e nada... Médicos sem sensibilidade para tratar pacientes e dar resultados delicados. Perdi 8 anos da minha vida tentando engravidar por conta própria, mas com orientação médica, mesmo tendo o diagnóstico de falência ovariana precoce. Acho que se eu tivesse logo procurado um médico especialista quando recebi o diagnóstico poderia ter conseguido algum óvulo meu. Mas aí não seria o filho que hoje eu tenho e amo tanto! Seria outro que eu iria amar igual, mas é ele quem eu conheço e sou apaixonada! Obrigada a minha doadora!

Depois eu venho contar como foi essa transição do pensamento de não querer uma doadora até aceitar este fato!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Meu primeiro post!

Olá a tod@s!
Há muito tempo queria criar um espaço para colocar e discutir a maternidade através de ovodoação. O tempo passou e não arrumava tempo para isso. Realmente cuidar de um bebê toma muito tempo e energia!
O pontapé inicial veio da descoberta que minha prima está passando pela mesma coisa que eu e mês que vem vai tentar a primeira FIV com óvulos doados. Percebo que toda a angústia, medo, raiva, tristeza etc. são parecidas, vividas com intensidades diferentes em cada uma, mas estão presentes nesse momento de transição do tratamento. Uma questão interessante que ela colocou e me incomodou nesses 7 anos tentando engravidar é a vida se estagnar e girar em torno de uma possível gravidez!
Dizem que gravidez não é doença! E não é mesmo! É o oposto, é Vida é energia! No entanto, quando você está grávida, principalmente no primeiro trimestre, é aconselhável algumas restrições. Neste período não é aconselhável a você "pegar pesado nos exercícios" por exemplo. Além disso, grávida passa a ter muitas restrições aos remédios! Me lembro uma época que todo mundo tomou remédio de verme aqui em casa. O remédio que eles tomaram dizia na bula: "não deve ser administrado durante a gravidez, ou em mulheres que estão planejando engravidar". Vocês podem pensar: que ridículo! Achar que vai parar a vida por causa de um remédio de verme! Não é o remédio, mas as pequenas coisas que nos privamos pensando que amanhã poderemos estar grávidas! Planejar a longo prazo então!!! Quero viajar no carnaval do ano que vem! Putz! Mas se eu engravidar nesse mês vou estar quase parindo nessa época. Não posso! Realmente não é simples! A vida passa girar em torno de uma possível gravidez que nunca acontece!
Bom não vou me alongar muito! Este é o meu primeiro post e a primeira vez que escrevo para alguém ler! Espero neste blog colocar informações sobre o processo biológico, psicológico, econômico entre outros da ovodoação. Vou escrever sobre como me senti desde o dia que recebi a notícia da menopausa aos 27 anos e como me tornei uma mãe totalmente apaixonada pelo meu filhote! Gostaria de receber relatos de outras mães ou aspirantes a mãe para que a gente perceba que não estamos sozinhas nesse mundo e que nossas angústias são parecidas.
Espero que gostem!
 
P.S.: O nome do blog vem de um fórum que participei na época em que estava tentando engravidar e achava que ninguém me entendia. Lá me senti confortável para falar o que pensava e encontrar pessoas na mesma situação que a minha. Não fui eu quem deu o nome do fórum, mas adorei a proposta, então resolvi usá-lo aqui. A quem interessar: http://www.e-familynet.com/phpbb/mamaes-atraves-de-ovodoacao-parte-iii-t712747.html. Já estamos na parte 3!